Navegando em Bibliotecas e Arquivos para Investigações
Por Ricardo Ginés
Resumindo: saiba como explorar bibliotecas locais, digitais e arquivos de forma mais eficiente, e olhar em profundidade suas possibilidades e recursos. De arquivos de jornais a repositórios de vídeos, e de entrevistas de referência a arquivos de som, aprenda o que esses tesouros de conhecimento podem oferecer a você e a suas investigações.
Ame pessoas de arquivos e bibliotecas
«Adoro as pessoas dos arquivos e das bibliotecas», disse-me Pavla Holcova recentemente por e-mail.
Como uma investigadora experiente, a premiada jornalista, fundadora de investigace.cz com sede em Praga e editora regional do Organized Crime and Corruption Reporting Project (OCCRP), é seguro dizer Pavla Holcová sabe se virar em uma biblioteca.
«Às vezes, bibliotecários ou arquivistas podem ser um pouco parecidos com robôs e, se você não usar as palavras corretas em seu pedido, você nunca vai conseguir o arquivo ou relatório que você precisa», ela continuou. «Depois de dominar a linguagem, porém, você se sente como o rei (ou rainha) do lugar. Mas também existe outro tipo, mais humano e falador. Em muitas ocasiões, eles tornaram minha vida muito mais fácil e adiantaram muito meu trabalho, porque me ofereceram algo que eu
acreditava ser impossível ter ou não sabia que existia.
Momentos como esse aconteciam com frequência:
Bibliotecário: “Você também quer uma cópia do contrato para estudá-lo em casa?”
Eu: “Claro que eu quero! Espere… Posso obter uma cópia completa do contrato? Sério?”
Bibliotecário: “Você também quer a condenação anterior desse cara?”
Eu: “Claro que eu quero! Espera… ele já foi condenado?!”
Bibliotecários e arquivistas são um verdadeiro tesouro, e preciso de mais deles na minha vida.» (Pavla Holcová)
Bibliotecas e arquivos: qual a diferença?
Bibliotecas e arquivos não são apenas importantes, mas muitas vezes cruciais para pesquisa investigativa. Mas, espere um segundo, quais são as diferenças entre eles? Não são mais ou menos a mesma coisa?
De fato, as definições de biblioteca e arquivo podem se sobrepor, já que arquivos são frequentemente alojados dentro de uma biblioteca, e uma biblioteca em si pode às vezes ser considerado como uma combinação de arquivos.
Uma definição comum de biblioteca vem da UNESCO, que a descreve como uma «coleção organizada de livros e outros materiais (periódicos em formato eletrônico ou impresso, ou de qualquer outra forma gráfica, ou materiais audiovisuais).» Essa descrição enfatiza a coleta de recursos e a missão do bibliotecário de «facilitar o uso de tais recursos de informação (…) para atender às (…) necessidades de seus usuários.»
A Society of American Archivists explica que «os arquivos também existem para disponibilizar suas coleções para pessoas, mas diferem das bibliotecas tanto nos tipos de materiais que mantém, quanto na forma como os materiais são acessados.» Por exemplo, as bibliotecas tendem manter obras publicadas, muitas vezes produzidas em massa e substituíveis, enquanto arquivos podem conter materiais publicados e não publicados, muitas vezes raros ou únicos, em qualquer formato. E, «uma vez que os materiais em coleções de arquivo são únicas, as pessoas (arquivistas) encarregadas de cuidar esses materiais se esforçam para preservá-los para serem usadas hoje e pelas futuros gerações de pesquisadores» (consulte Using Archives: A Guide to Effective Research) Isso significa que os arquivos geralmente têm diretrizes muito mais rígidas sobre o acesso a esses recursos. Pense em arquivos como um museu arqueológico: há muito mais artefactos guardados em depósitos do que realmente expostos e abertos ao público.
Aproveitando ao máximo os serviços de referência
No mundo altamente especializado de bibliotecas e arquivos de hoje, os mestres do universo bibliográfico são os bibliotecários ou arquivistas que realizaram um treinamento rigoroso para guiá-lo através do labirinto de documentos e recursos.
Essa orientação é chamada de serviços de referência, e abrangem qualquer assistência pessoal na identificação de materiais de biblioteca necessários para responder a uma questão ou auxiliar uma investigação.
Uma forma que essa orientação assume é a entrevista de referência, semelhante à conversa de Holcová descrita acima. Durante as entrevistas de referência, bibliotecários e arquivistas podem ajudá-lo a criar e editar uma pesquisa, ou lista bibliográfica (ou seja, uma lista de leituras) sobre o que você está procurando. As entrevistas de referência são cruciais para atender às necessidades de informação dos usuários da biblioteca e podem ser realizadas pessoalmente, ou via e-mail, chat e telefone. Hoje em dia, pelo menos em algumas bibliotecas ao redor do mundo, pedidos são normalmente preenchidos através do Serviço de Referência Virtual, que é monitorado por especialistas em informação treinados que estão lá para ajudar e irão responder-lhe prontamente.
Se você precisar de uma pesquisa aprofundada, como é comum em reportagens investigativas, você precisa ser muito assertivo sobre as perguntas que você vai submeter a bibliotecários e arquivistas. Para evitar as necessidades de esclarecimentos adicionais, as perguntas devem ser específicas e completas. Quando investigar tópicos delicados, é sempre importante realizar uma avaliação de risco sobre o que é seguro ou inseguro mencionar/perguntar a terceiros, antes de começar a entrar em contato com um bibliotecário ou enviar solicitações por meio de uma Serviço de Referência Virtual, ou ao entrar em contato com qualquer outra pessoa sobre esse assunto.
Aqui está uma boa lista de perguntas adaptadas do artigo acadêmico «Entrevista de Referência Virtual e Neutra Questionando» que você pode fazer a você mesmo antes de enviar uma solicitação de pesquisa:
Em resumo, sobre o que é o meu tópico?
O que eu já encontrei?
Que informação adicional necessito?
Que tipo de informação necessito (livros, artigos, áudio, etc.)?
Preciso de informações atuais ou históricas?
Por último, mas não menos importante, informe-se cuidadosamente sobre possíveis custos (fotocópias, transporte para a biblioteca ou arquivo, etc.). E lembre-se: nem tudo está disponível online, então não se surpreenda se você for convidado a visitar a biblioteca pessoalmente para aprofundar sua pesquisa. Isto é especialmente o caso em muitas bibliotecas menores, em cidades pequenas, áreas remotas, etc. Como em arquivos, há muitos itens que não estão digitalizados ou disponíveis fora da biblioteca.
Assim como qualquer um pode ser um investigador com um pouco de esforço, também qualquer um pode se tornar um especialista em escavação de arquivos ou mestre bibliotecário. Para comprovar, procure nos dois dos melhores guias introdutórios para jornalismo investigativo, Story-Based Inquiry: A Manual for Investigative Journalists (Reportagens baseadas em estórias: um manual para jornalistas investigativos) e The Global Investigative Journalism Casebook (O livro de casos de jornalismo investigativo global). O primeiro livro foi escrito por Mark Lee Hunter, e o segundo, editado por ele.
O que os dois volumes têm em comum, além de fazerem parte da Série UNESCO sobre Educação em Jornalismo? Ambos destacam a importância dos serviços de referência das bibliotecas, que eles qualificam como «subestimados», no primeiro livro, e os «ativos mais subestimados», no segundo.
Na página 20 do Story-Based Inquiry: A Manual for Investigative Journalists é citado o exemplo do livro da repórter investigativa Anne-Marie Casteret, L”affaire du sang ou Blood Scandal (Escândalo do Sangue), no qual ela provou que o governo francês vendia intencionalmente hemoderivados contaminados pelo HIV, o vírus que leva à AIDS, à hemofílicos e suas famílias. A partir da investigação de Casteret, o jornalista Mark Lee Hunter começou a pesquisar e reunir «toda a literatura científica sobre transfusão de sangue e AIDS antes do escândalo estourar» (consulte Story-Based Inquiry: A Manual for Investigative Journalists, página 35). Quem contribuiu para a investigação de Hunter foi o bibliotecário de um importante hospital-escola, que lhe forneceu uma lista completa de artigos relevantes e literatura científica sobre o tema. Com a ajuda do bibliotecário, «a tarefa foi concluída em uma tarde», escreve Hunter. Leia mais sobre outros casos, métodos, fontes abertas, e formas criativas de usar bibliotecas e arquivos no 3º capítulo de Story-based Inquiry «Using the Open Doors: Backgrounding and deduction» (em tradução livre, «Usando as Portas Abertas: Antecedentes e deduções»).
Arquivos de jornais: lembrando o potencial da história
«Antes da disseminação da internet, eu fazia minhas buscas em arquivos de microfilmes e grandes máquinas que pareciam gabinetes de fliperama, o que as tornavam bastante misteriosas», diz Nicolas Cheviron ao Expondo o Invisível.
Cheviron é um correspondente estrangeiro de longa data, baseado na Turquia, trabalhando para vários meios de comunicação franceses. Atualmente, ele escreve principalmente para mediapart, um portal de notícias com sede em Paris (em francês, inglês e espanhol) muito conhecido por suas investigações.
Para a biografia do homem mais poderoso da Turquia, o presidente Recep T. Erdogan (leitura obrigatória), Nicolas usou principalmente a Biblioteca Atatürk, atrás do Parque Gezi, para arquivos de jornais e revistas.
«Entre as coisas que encontrei graças aos arquivos da Biblioteca Atatürk estavam velhas notícias sobre a juventude de Erdogan - incluindo informações sobre a primeira esposa de seu pai e seus meio-irmãos no Mar Negro, detalhes sobre sua carreira como jogador de futebol e seu tempo como funcionário de uma empresa pública de ônibus - o que teria sido difícil de encontrar na internet», ele me disse em entrevista.
A pesquisa da Cheviron ilustra perfeitamente o valor histórico duradouro de arquivos de jornais. Um jornal não é só o que você gosta de ler quando está bebendo seu café ou chá matinal, mas um pedaço da história em si. «Lembre-se do potencial da História!» Assim são os jornais gritando em seus arquivos, esperando por nós.
Arquivos de jornais também nos permitem examinar facilmente o que foi pesquisado sobre um determinado tema em diferentes países. Na verdade, isso deve ser um dos primeiros passos de uma investigação. como o guia Paul Radu, Siga o dinheiro, observa: «Dados de reportagens da imprensa estrangeira, bem como de comunicados de imprensa em outros países, podem ser muito valiosos para jornalistas investigativos trabalhando em vários países.»
Arquivos de jornais são repositórios ricos de possíveis manchetes, informações úteis, imagens, potenciais novos contatos de outros jornalistas, cientistas, fontes, tópicos e cronogramas para suas investigações. Além disso, como autor, acadêmico e jornalista investigativo baseado em Paris, Mark L. Hunter aponta em Story-based Inquiry: «trechos de notícias podem servir como quebra-gelo em entrevistas; o repórter pode pedir à fonte para confirmar se as informações nas histórias são precisas, e partir daí.»
Procurando tesouros: por que os arquivos temáticos são tão importantes para os investigadores
Alexenia Dimitrova, uma experiente jornalista investigativa da Bulgária, especializada em arquivos secretos da era da Guerra Fria, como se pode ver em vários de seus livros, como The Iron Fist (O Punho de Ferro), The King”s Secret Archives (Os Arquivos Scretos do Rei), Murder Bureau (Escritório de Assassinatos) e The Secret Files de Saul Polansky (Os Arquivos Secreto de Saul Polansky).
A sua principal área de especialização consiste em investigações transfronteiriças com base em entrevistas, material de arquivo e pedidos de Liberdade de Informação. Desde meados da década de 1990, ela conta com arquivos desclassificados e solicitações de informações governamentais na Bulgária e nos Estados Unidos. Ela passou anos aperfeiçoando esse método, também chamado de investigação ou pesquisa de arquivo, um importante ramo de reportagem investigativa (ver página 25 do Investigative Journalism Casebook).
«Ler inventários e escrever pedidos de FOIA (Freedom of Information Act, lei de liberdade de informação dos EUA) não é a coisa mais interessante - pode ser até chato», ela me admitiu.
Por mais tediosos que esses métodos possam ser às vezes, Dimitrova aprendeu que eles são cruciais. Ela tirou várias lições de sua experiência:
«Se eu fosse aconselhar alguém sobre técnicas de pesquisa fundamentais para investigação de arquivos, eles seriam:
Leia você mesmo os inventários (não conte com outros pesquisadores ou arquivistas);
Leia todos os arquivos que pareçam próximos ao seu assunto, mesmo que alguns deles não pareçam ter uma relação direta;
Não olhe apenas para os documentos à sua frente - procure sempre identificar, nos documentos, fontes humanas, lugares ou novas pistas de quem você irá abordar ou pesquisar mais a fundo;
Nunca estabeleça limites para o que você fará com os documentos. Minhas intenções iniciais geralmente eram escrever uma série de artigos para jornais, mas muitas vezes mudaram para também escrever livros documentais ou fazer documentários.»
A este respeito, recordemos que existe, infelizmente, um equívocê ou preconceito amplamente compartilhado entre os investigadores: uma visão contra arquivos físicos, que estariam entulhando edifícios com enormes coleções de papeis velhos condenados ao ostracismo pois tudo é digitalizado, hoje.
A verdade, porém, é que a modernidade não é possível sem a tradição e vice-versa.
Por exemplo, veja o caso do banco de dados ALEPH da OCCRP - Organized Crime and Corrution Reporting Project(Projeto de Denúncia do Crime Organizado e Corrupção), um dos melhores bancos de dados online e arquivos relacionados a empresas, empresários e outros registros relacionados, usados por jornalistas investigativos, hoje em dia. O site explica a origem do nome: «Aleph vem de um conto escrito pelo autor argentino Jorge Luis Borges, «O Aleph». Ele fala de um lugar mágico que encapsula todos os outros lugares: a verdade não pode penetrar numa mente fechada. Se todos os lugares do universo estão no Aleph, então todas as estrelas, todas as lâmpadas, todas as fontes de luz também estão nele.»
Ou veja um livro fundamental, Monde: Essai d”universalisme(Mundo: Ensaio sobre Universalismo, Paul Otlet: 1935), que continha conceitos que prevêem o surgimento da World Wide Web há mais de cinquenta anos depois, incluindo seus mecanismos de busca e até hiperlinks.
«Tudo no universo», escreveu Paul Otlet, «seria registrado de forma remota conforme fosse produzido. Assim, uma imagem em movimento do mundo se estabeleceria… De longe, qualquer um seria capaz de ler qualquer texto, expandido ou limitado ao assunto desejado, projetado em uma tela individual. Assim, qualquer um de sua poltrona poderia contemplar toda a criação ou partes particulares dela”.
A «Classificação decimal universal» de Otlet - uma classificação bibliográfica e de bibliotecas que organiza sistematicamente todos os ramos do conhecimento humano onde temas e campos estão relacionados e interligados - ainda está sendo usado por muitas bibliotecas e serviços além do mundo de língua inglesa, até hoje!
Exemplos de Arquivos Temáticos:
Interference Archive: https://interferencearchive.org/our-mission/ (Arquivo de Interferências)
Um arquivo de acesso aberto de materiais de movimentos sociais (panfletos, cartazes, broches, camisetas, etc).
The Civic View From Above: https://cargocollective.com/hagitkeysar (A Visão Cívica desde cima)
Um projeto e arquivo de imagens do pesquisador e ativista Hagit Keysar, incluindo pesquisa e trabalho colaborativo que Hagit fez com o o projeto DIY Aerial Photography(fotografia aérea faça-você-mesmo) do Public Lab em espaços de conflito político. Leia e assista mais sobre o trabalho anterior de Hagit em uma entrevistas ao Expondo o Invisível em Photography, mapping and power (Fotografia, mapeamento e poder) e o documentário «From My Point of View (Do Meu Ponto de Vista).»
**858 - Archive of Resistance (Arquivo da Revolução Egípcia)
«O arquivo 858 é uma vasta coleção que documenta eventos famosos e trágicos, bem como eventos mais mundanos - uma colagem de cenas e momentos que se somam à história incompleta de um povo, mas rica e comovente. Os ativistas trabalharam durante anos para tornar esse material gratuito em todos os sentidos.»
Syrian Archive (Arquivo sírio): https://syrianarchive.org
«O Arquivo Sírio é um projeto sírio que visa preservar, melhorar e memorializar a documentação de violações de direitos humanos e outros crimes cometidos por todas as partes em conflito na Síria, para uso em apoio, justiça e responsabilizaçào.»
Yemen Archive (Arquivo iemenita): https://yemeniarchive.org/
«Arquivo iemenita preserva, aprimora e comemora a documentação de violações de direitos humanos e outros crimes cometidos por todas partes em conflito no Iêmen para uso em defesa, justiça e responsabilidade.»
Sudane Archive (Arquivo sudanês): https://sudanesearchive.org/
«O Arquivo Sudanês preserva, analisa e memorializa a documentação de violações de direitos humanos, conflitos e atos de resistência no Sudão. Fazemos isso arquivando e selecionando documentos visuais em nosso banco de dados, e num site para veículos de imprensa, processos de prestação de contas e justiça transicional. Nós também fornecemos treinamento e apoio para outros esforços de documentação no Sudão.»
Digital Library of the Middle East(Biblioteca Digital do Oriente Médio): https://dlme.clir.org
«Em resposta ao trágico deslocamento de pessoas, perda de vidas em zonas de conflito e ameaças contínuas ao patrimônio cultural do Oriente Médio por meio de destruição, saques e atividades ilícitas, a Biblioteca Digital do Oriente Médio (DLME) começou a conectar coleções do Oriente Médio de todo o mundo, criando um biblioteca de material cultura digital interoperável e acessível ao público.»
Database of the 3rd World Archive Centers Cooperation (banco de dados dos arquivos de cooperação do terceiro mundo): https://archiv3.org/
«No outono de 1998, onze arquivos (do The German Federal Solidarity and Third World Movement) formaram uma rede para seu trabalho mais eficiente e melhor coordenado: chama-se Archiv3 Cooperation of Third World Archives.»
ISIS Files (Arquivos ISIS): https://isisfiles.gwu.edu/
«Em 2018, o New York Times e a George Washington University anunciou uma parceria exclusiva para digitalizar, traduzir, analisar e publicar mais de 15.000 páginas de arquivos internos do ISIS obtidos pelo jornalista investigativo Rukmini Callimachi, do Times, e seus colegas iraquianos durante incursões com o exército iraquiano. O extenso trabalho foi feito pela George Washington University para preservar e apresentar as informações contidas nos Arquivos ISIS de uma forma precisa, acessível, segura e imparcial. O projeto Arquivos ISIS vai continuar a publicar novos documentos, lançados em lotes temáticos.»
Statewatch (Vigilância do Estado): https://www.statewatch.org/about/
Fundada em 1991, Statewatch é uma ONG que monitora liberdades civis e o Estado na Europa, em particular a União Européia, através de uma rede de colaboradores de 18 países europeus. Inclui publicações de «jornalismo investigativo e investigação na Europa em temas DE Estado, Justiça liberdades civis, responsabilidade e abertura.»
National Security Archives (Arquivo sobre Segurança Nacional): https://nsarchive.gwu.edu/virtual-reading-room
«O Arquivo de Segurança Nacional, que não está conectado ao governo. dos EUA, coleta e publica documentos desclassificados adquiridos por meio da Lei de Liberdade de Informação. Esse buscador vasculha uma coleção crescente de documentos de fontes primárias que o National Security Archive publica em seu site. Novos materiais são adicionados com frequência. A listagem é cronológica.»
Memorias Situadas (Lugares de Memória): https://www.cipdh.gob.ar/memorias-situadas/en/
Um mapa interativo em atualização permanente que cobre diferentes Lugares de Memória relacionados a graves violações de direitos em todo o mundo. Com isso, a CIPDH-UNESCO visa aumentar a conscientização sobre como diferentes comunidades examinam seu passado traumático, mostrando diversidade, singularidade e semelhanças na forma como «lidamos com a lembrança» e «fazemos a história ser conhecida pelas novas gerações.»
Snowden-Archive (Arquivo do Snowden): https://theintercept.com/snowden-sidtoday/
«SIDtoday é o boletim interno para a divisão mais importante da NSA, a Direcção de Inteligência de Sinais (SID, Signals Intelligence Directorate, em inglês). O Intercept lançou quatro anos de newsletters em lotes, começando com 2003, após revisão editorial. A partir dos documentos e dos artigos disponíveis nesse arquivo, você fica sabendo de muita coisa sobre o que os espiões da agência estavam fazendo, como eles estavam fazendo isso, e por quê.»
Periódicos acadêmicos: uma fonte inesgotável de evidências empíricas
Às vezes, sua investigação pode exigir informações pesquisadas de forma mais rigorosa, ou conhecimento mais especializado do que você encontraria em um jornal típico. Nesses casos, as revistas acadêmicas são suas melhores amigas. Em uma de minhas próprias investigações, estas revistas foram essenciais. Minha pesquisa era focada na luta contra os saqueadores do patrimônio histórico na Espanha e no Caribe, e eu tive que descobrir que tipo de ameaças os arqueólogos subaquáticos estavam enfrentando em cada país envolvido.
Os grandes caçadores de tesouros que compõem o fascinante mundo de arqueologia subaquática, como o famoso caso da time de exploração da Odyssey Marine, tentaram determinar a localização de documentos em arquivos - especialmente o Arquivo Geral das Índias, em Sevilha - antes de embarcar em busca de galeões perdidos.
A fim de permitir que os países protejam melhor seus patrimônios culturais submersos, herança dos caçadores de tesouros mencionados acima, a UNESCO desenvolveu a Convention on the Protection of the Underwater Cultural Heritage. (Convenção sobre a Proteção do Patrimônio Cultural Subaquático).
Determinado a saber mais sobre o assunto, me vi pesquisando principalmente em artigos acadêmicos sobre arqueologia subaquática no Caribe (especificamente Porto Rico, Santo Domingo, Haiti, Jamaica, Cuba, Costa Rica, Panamá, Colômbia) e Espanha, tentando descobrir padrões que ajudariam a narrativa do artigo sobre o saque sistêmico, e para identificar quem era especialista em qual país, para que eu pudesse entrar em contato e entrevistá-los diretamente.
Mas primeiro, para entender melhor o que eles iriam me dizer, eu tive que olhar as pesquisas científicas sobre os avanços tecnológicos na sondas subaquáticas, ou seja, instrumentos subaquáticos para detectar objetos. A barlovento me ajudou a entender que a digitalização de arquivos históricos pode realmente ajudar os caçadores de tesouros a saber onde estão os navios naufragados e, portanto, ameaçar o patrimônio cultural dos países.
A experiência deixou algo claro para mim: precisamos de trabalhos acadêmicos para fornecer material conhecido por sua precisão, escrutínio e rigor.
Isso pode ser uma relação simbiótica. Muitas vezes, os estudiosos podem se sentir insatisfeitos com a falta de divulgação de seus trabalhos, por mais brilhantes que sejam. Os jornalistas, por outro lado, dependem de acadêmicos como fontes frequentes de notícias. Não gostamos tanto do jargão deles, mas confiamos em suas evidências empíricas. Os acadêmicos fornecem aos jornalistas pesquisa rigorosa e baseada em evidências, enquanto os jornalistas traduzem o jargão técnico para um público mais amplo e fornecem aos acadêmicos uma plataforma para divulgar suas pesquisas e descobertas.
Sem surpresa, o jornalismo de dados, uma esfera jornalística muito próxima das investigações, está cada vez mais próxima do mundo acadêmico, o que deixa claro que novas formas de colaboração estão surgindo.
Dado o valor que os jornalistas - e outros investigadores - e acadêmicos oferecem um ao outro, uma maior colaboração entre ambos os grupos deveria acontecer. Felizmente, a lacuna já está sendo preenchida, com o que tem sido tradicionalmente chamado de «jornalismo científico» - um gênero especial que visa «traduzir» artigos científicos carregados de jargões para textos jornalísticos em prosa, garantindo precisão ao longo do caminho. Alguns exemplos são sites como The Conversation, que promete «rigor académico» e «espírito jornalístico». Outros exemplos, como Geo da Alemanha, Science et da França Vie ou Tendencias21 da Espanha, disponibilizam também boas fontes de notícias cientificamente comprovadas.
Em busca de literatura acadêmica, vamos nos concentrar agora em quatro pontas:
1. Dirija-se à biblioteca para revistas de acesso fechado
Muitas revistas científicas/de pesquisa não são gratuitas, e ter acesso a um artigo pode ser caro. A melhor maneira de evitar um paywall é fazer uso de seu cartão da biblioteca. Além disso, se você estiver procurando por um determinado tópico, você poderia perguntar a um bibliotecário quais fontes de pesquisa você pode acessar mais profundamente, ou quais são as mais convenientes. Os bibliotecários podem fornecer uma boa lista de bancos de dados de períodicos acadêmicos por assinatura. Universidades têm acesso a revistas para seus alunos, então vale a pena visitar a biblioteca de uma universidade para pedir ajuda, mesmo que você não seja um estudante. Muitas vezes você pode encontrar bibliotecários que são realmente amigáveis e estão ansiosos para ajudar.
Saiba que muitas bibliotecas universitárias, bem como outras bibliotecas grandes e com bons recursos, geralmente fornecem acesso a outros bancos de dados muito úteis para pesquisa que podem ajudar os investigadores, como Mint Global, Orbis ou LexisNexis. Estes são recursos pagos - e bastante caros - que oferecem um teste gratuito limitado (que pode ser útil para você experimentar) em seus sites. No entanto, grandes bibliotecas e universidades (especialmente aquelas com departamentos de negócios e jurídicos), em muitos países, frequentemente têm assinaturas e podem permitir que o público tenha acesso a essas informações, no local.
Bureau van Dijk é um serviço pago com cobertura em um grande número de países, e permite que você pesquise mais de 300 milhões de empresas em algunas de seus bancos de dados, como Mint Global ou Orbis.
Lexis Nexis, outro banco de dados pago, também indexa informações dos cadastros de empresas, registros judiciais e de mídia local, recursos regionais e internacionais, entre outros.
2. Acesse o Google Scholar e o Internet Archive Scholar no conforto do seu laptop
Google Acadêmico não é muito diferente de Google, mas é especializado em literatura acadêmica: você pode pesquisar muitas disciplinas para encontrar o artigo, livro ou documento certo que você está buscando. O Internet Archive Scholar é um índice de pesquisa de texto completo (com mais de 25 milhões de documentos), mas desta vez preservados no Internet Archive - a maior coleção mundial de materiais digitalizados e lar do Wayback Machine, a melhor ferramenta para arquivamento e recuperação de conteúdo online arquivado.
Ao pesquisar nos bancos de dados «acadêmicos», às vezes você pode encontrar o texto completo, outras vezes apenas os metadados (autor, ano de publicação,tabela de conteúdos, etc.) da literatura acadêmica. Lembre-se que Google Scholar e Internet Archive Scholar são mecanismos de busca úteis quando se trata de áreas acadêmicas e de tentar encontrar artigos em determinados tópicos.
3. Verifique os recursos de acesso aberto para periódicos difíceis de encontrar
Acesso aberto significa um «conjunto de princípios e uma gama de práticas através das quais resultados de pesquisa são distribuídos online, sem custos ou outra forma de barreira de acesso» (fonte Wikipedia). Se você não sabe quais artigos são acesso aberto e quais não, a melhor maneira de descobrir é procurar um diretório de periódicos de acesso aberto como o Directory of Open Access Journals (Diretório de Publicações de Acesso Aberto). O DOAJ foi lançado em 2003, e em 2021 continha mais de 16.000 periódicos de revisão por pares com acesso aberto, abrangendo todas as áreas da ciência, tecnologia, medicina, ciências sociais, artes e humanidades. Ele também convida periódicos de acesso aberto de todos os países, e em todos os idiomas, para fazer parte da coleção.
Para obter mais informações sobre acesso aberto e assinatura de publicações acdêmicas,dê uma olhada na seção «Revistas/Livros Acadêmicos» deste guia.
4. Consulte os arquivos especializados do país para refinar sua pesquisa
Se você precisa de textos de acesso aberto de qualidade, mas também especializados em um país, tente descobrir qual diretório pode atendê-lo melhor.
Scielo.org é, por exemplo, especializado em países de língua espanhola e portuguesa.
Endangered Archives Programme (Programa de arquivos ameaçados) facilita a digitalização de arquivos em todo o mundo que estão em perigo de destruição, negligência ou deterioração física.
WorldWideScience.org é um portal de ciência global composto por organizações nacionais e internacionais, bases de dados, e portais científicos.
E, finalmente, existem outras fontes?
Que outras fontes poderiam lhe servir nas investigações - além de arquivos especiais, artigos acadêmicos e arquivos de jornais?
Bem, em suma, há muitas. Vamos olhar para coleções de bibliotecas e outros recursos.
Na verdade, você como investigador deve pensar na sua biblioteca local como um organismo vivo, em constante evolução: nem mesmo os bibliotecários sabem o que acontecerá com os recursos que eles oferecerão em um futuro próximo.
Um exemplo é Hoppla, que se define como «um serviço de mídia digital inovador oferecido pela sua biblioteca pública local que permite emprestar filmes, músicas, audiobooks, ebooks, quadrinhos e programas de TV para curtir no seu computador, tablet ou telefone - e até mesmo na sua TV.» Instituições como Hoppla estão se tornando,rapidamente, a norma e não a exceção, mesmo que tal lugar fosse impensável no passado recente! Entre a variedade cada vez maior de recursos digitais, as coleções de streaming de vídeo são se tornando cada vez mais comuns.
Outro exemplo de uma biblioteca em rápida evolução é a New York Public Library (Biblioteca Pública de Nova York), que tem uma lista de mais de 840 recursos possíveis - coleções históricas, publicações de interesse especial (como manuais, conferências e folhetos), roteiros de filmes, cartografia material (mapas), localizadores de arquivos, e mais.
Portanto, hoje mais do que nunca, faz sentido percorrer a totalidade ou pelo menos grandes partes do catálogo de possíveis recursos da sua biblioteca e anotar quais você acha que podem ser úteis, para começar. Você pode encontrar algo útil, ou alguma coisa que você não esperava - em termos bibliotecários, um acaso feliz! - e que, definitivamente, poderá ser usado em uma investigação.
Por exemplo, se você estiver procurando por boas ilustrações para acompanhar seu artigo ou pesquisa - para acompanhar um design consciente e de qualidade, ou apenas como inspiração para leituras adicionais, você pode consultar o depósito de imagens digitais de 30 milhões de uso gratuito da Biblioteca Nacional na Espanha.
Em qualquer caso, não importa o quão ampla seja a sua pesquisa, tente sempre usar os mecanismos de «pesquisa avançada» que a maioria dos bancos de dados oferece para restringir suas descobertas e evitar perda de tempo.
O que se segue é um índice útil de bibliotecas e arquivos que vale a pena manter em seu “kit de ferramentas” de investigador/pesquisador o tempo todo.
Índice de bibliotecas e arquivos
Arquivos de jornais
Newspaper Map (mapa de jornais): https://newspapermap.com/
Se em sua investigação, você está lidando com um país do qual você não sabe muito, pode verificar no «mapa do jornal» para descobrir que tipo de mídia está presente lá. Para as primeiras páginas de publicações internacionais, confira: https://www.freedomforum.org/todaysfrontpages/
Internet Archive (Arquivo da Internet): https://archive.org/
Você pode usar o Internet Archive principalmente para recuperar o conteúdo de páginas e sites excluídos ou modificados, utilizando a Wayback Machine, mas também há um arquivo de jornais lá.., que diz : «Os jornais desta coleção foram digitalizados como parte de um projeto piloto usando microfilme e microficha. Depois de usar um scanner de microfilme/microficha para criar uma imagem digital de cada página, processamos as imagens resultantes para que cada bobina fique contida em um único item com arquivos facilmente navegáveis.»
Arquivo do Google Notícias: https://news.google.com/newspapers
Arquivo do Google Notícias (Google News Archive) é uma extensão do Google News - um agregador de notícias, desenvolvido pelo Google, que fornece links para artigos indexados em diversas publicações e revistas. O projeto de arquivo de jornais «foi descontinuado pelo Google, e embora eles tenham parado de digitalizar e adicionar novos artigos, e tenham removido sua linha do tempo e outras ferramentas de pesquisa, os jornais históricos que foram digitalizados anteriormente permanecem». Verifique também estas dicas de pesquisa para o arquivo de notícias do Google, em inglês.
World Digital Library (Biblioteca Digital Mundial): https://www.wdl.org/en/ e sua pesquisa de jornais, em inglês.
«Lançada em 2009, a World Digital Library (WDL) foi um projeto da Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos, com o apoio da UNESCO, e contribuições de bibliotecas, arquivos, museus, instituições e organizações internacionais em todo o mundo. (…)» «Os materiais coletados pela WDL possibilitam descobrir, estudar e desfrutar de tesouros culturais e documentos históricos, incluindo livros, manuscritos, mapas, jornais, revistas, impressos e fotografias, gravações de som e filmes. Livros, manuscritos, mapas e outros materiais primários no site são apresentados em seus idiomas originais. Mais de 100 idiomas são representados na coleção WDL, incluindo vários que são pouco conhecidos e línguas ameaçadas.»
Coalizão Internacional de Jornais (ICON): https://icon.crl.edu/digitization.php
Ele «destaca e vincula projetos passadoss, presentes e futuros de digitalização de jornais históricos. O foco é principalmente em esforços de conversão digital, não em coleções de texto completo de fontes de notícias».
Elephind: https://elephind.com/
«Elephind.com é muito parecido com o Google, Bing ou outros mecanismos de pesquisa, mas concentra-se apenas em jornais históricos e digitalizados. Isso permite que você pesquise simultaneamente, gratuitamente, em vários sites de jornais, em vez de ter que visitar cada site separadamente. Ao clicar no resultado de pesquisa Elephind.com que lhe interessa, você irá diretamente para o site do jornal que hospeda essa história.»
Newspaper Archive (Arquivo de jornais): https://newspaperarchive.com/
Em inglês
Custa dinheiro para usar, mas há uma avaliação gratuita de 7 dias.
Pressreader (arquivo de jornais e revistas:): https://www.pressreader.com/pt-br
Custa dinheiro para usar, mas há uma avaliação gratuita de 7 dias.
Europeana: https://www.europeana.eu/pt/collections/topic/18-newspaper
EUROPEANA permite «explorar as manchetes, artigos, anúncios e artigos de opinião de jornais europeus de 20 países, datando de 1618 a 1996»
Readex: https://www.readex.com/ e seu _World Newspaper-Archive _
em inglês
Criado com o Center for Research Libraries (um dos importantes repositórios de jornais do mundo), Readex inclui jornais históricos publicados na África, América Latina, Sul da Ásia e outros regiões. Os recursos incluem réplicas digitais pesquisáveis e você pode acessá-lo, em alguns casos, através de sua biblioteca
Eastview: https://www.eastview.com/resources/newspapers/
em inglês
Eastview inclui títulos de mais de 80 países, milhares de jornais globais como arquivos online pesquisáveis, cobrindo uma gama diversificada de línguas. Para pesquisadores individuais, eles configuram um acesso de teste em casos especiais. Eles querem trabalhar bibliotecas locais, então você pode verificar se o serviço é fornecido para sua biblioteca local.
Recursos em idiomas específicos
Para países de língua francesa:
Gallica: https://gallica.bnf.fr/html/und/presse-et-revues/presse-et-revues (incluindo uma lista dos principais jornais)
Interface em francês e inglês
«Gallica é a biblioteca digital da Bibliothèque Nationale da França. Fundada em 1997, hoje contém cerca de 3 milhões documentos digitais - livros, manuscritos, mapas, imagens, gravações de som e jornais. A biblioteca tem 1,3 milhões de jornais e páginas de periódicos até o momento, incluindo Le Figaro e L”Humanité, com novos conteúdos sendo adicionados o tempo todo. O conteúdo é todo em francês, é claro (mas existem ferramentas de busca em inglês), e é uma mistura de conteúdo gratuito e pago. Você pode pesquisar por título, autor, texto, data, idioma, assunto amplo, tipo de documento e tipo de acesso (ou seja, conteúdo gratuito versus conteúdo pago), e há ferramentas de filtragem úteis.»
British Newspaper Archive (Arquivo de Jornais Britânicos): https://www.britishnewspaperarchive.co.uk/search/advanced
Em inglês
Indexa materiais da Inglaterra, Irlanda, Escócia, País de Gales
Países de língua alemã
Zefys: https://zefys.staatsbibliothek-berlin.de/list/?lang=en
interface em alemão e inglês
O arquivo de jornais da RDA / ex-Alemanha Oriental também está incluído.
Países que falam espanhol
Biblioteca Digital del Patrimonio Iberoamericano (BDPI) (Biblioteca Digital do Patrimônio Iberoamericano): https://www.iberoamericadigital.net/
Em espanhol.
«BDPI é um projeto lançado pela Asociación de Bibliotecas Nacionales de Iberoamérica (ABINIA). Tem como objetivo a criação de um portal que permite acessar, a partir de um único ponto de pesquisa, o portal digital de recursos de todas as bibliotecas participantes.» «BDPI não armazena objetos digitais, mas as informações bibliográficas e metadados referidos a eles. Detalhes e condições de acesso e utilização dos objetos digitais estão eventualmente sujeitos aos termos e condições definidos por cada participante para os recursos em seu próprio repositório.»
Hispana: https://hispana.mcu.es/es/inicio/inicio.do
Em espanhol.
Hispana reúne as coleções digitais dos arquivos espanhóis, bibliotecas e museus:
A Biblioteca Digital Hispânica: https://bdh.bne.es/bnesearch/Inicio.do?languageView=es
Em espanhol.
«A Biblioteca Digital Hispánica é a biblioteca digital da Biblioteca National da Espanha. Ela fornece acesso gratuito e aberto a milhares de documentos digitalizados, incluindo livros impressos entre os séculos XV e XX, manuscritos, desenhos, gravuras, brochuras, cartazes, fotografias, mapas, atlas, partituras, imprensa histórica e gravações de som».
Prensa Historica (Imprensa Histórica): https://prensahistorica.mcu.es/es/inicio/inicio.do
Em espanhol.
«A Biblioteca Virtual de Jornais Históricos (BVPH) (…) hemeroteca digital onde o público tem acesso a uma coleção extensa, variada e crescente de jornais históricos e revistas culturais em espanhol.» «A partir de fevereiro de 2019, esta hemeroteca oferece cerca de oito milhões e meio páginas digitalizadas que são gratuitas para leitura e estão disponíveis abertamente.»
Hemeroteca Digital: https://hemerotecadigital.bne.es/index.vm
Interface em espanhol, inglês, francês, galego, catalão e basco.
«Esta biblioteca de jornais e periódicos foi criada em março de 2007 para fornecer acesso público à coleção digital de artigos da imprensa espanhola guardados na Biblioteca Nacional, com inicial coleção de 143 jornais e periódicos. A gama de títulos vem crescendo, e atualmente conta com 2.371 títulos, o que é mais de 67 milhões de páginas.»
Biblioteca Virtual de Patrimonio Bibliográfico) (Biblioteca Virtual do Patrimônio Bibliográfico): https://bvpb.mcu.es/en/inicio/inicio.do
«A Biblioteca Virtual do Patrimônio Bibliográfico (BVPB), administrada pela Subdirecção-Geral de Coordenação da Biblioteca no âmbito do Ministério da Educação, Cultura e Desporto, é um biblioteca digital que oferece ao público acesso a uma valiosa e crescente coleção de fac-símiles digitalizados de manuscritos, livros impressos, fotografias históricas, material cartográfico, partituras musicais e outrs materiais que estão alojados em instituições de memória (arquivos, bibliotecas e museus) e faz parte do herança bibliográfica da Espanha.»
Imprensa e revistas em espanhol:
El Pais (arquivo): https://elpais.com/archivo/ - «Neste arquivo você pode encontrar os conteúdos publicados nas edições impressas do EL PAÍS desde sua primeira edição, em 4 de maio de 1976, até fevereiro 7, 2012. A partir desta data, a redação do EL PAÍS mudou seu sistema de trabalho e passou a publicar suas informações e artigos indistintamente na edição digital e impressa, para que você possa encontrar tudo no nosso conteúdo na Hemeroteca do EL PAÍS.» Você precisa se inscrever para acessar, mas, se não se inscrever, você ainda tem 10 artigos gratuitos por mês.
La Vanguardia: https://www.lavanguardia.com/hemeroteca - La Vanguardia, um jornal de Barcelona, escrito em catalão e espanhol, e especializado em notícias internacionais e tem sido publicado sem interrupção desde 1881. «Usuários não assinantes podem consultar o arquivo completo de La Vanguardia do ano de 1881 até 30 dias antes da data atual de graça.» Você pode ordenar sua pesquisa por relevância ou pela a data. Também é possível baixar a edição completa de uma determinada data como um pdf e dá para ver seu tópico com uma linha do tempo:
ABC: https://www.abc.es/archivo/periodicos/ - Fundado em 1903, o jornal ABC é publicado desde então. O ABC tem onze edições na Espanha, entre as quais se destacam as edições de Madri e Sevilha. Seu arquivo é pago.
Estados Unidos
Chronicling America (Crônicas da América): https://chroniclingamerica.loc.gov/
«Trata-se de um programa de digitalização de jornais patrocinado conjuntamente pela National Endowment for the Humanities e a Biblioteca do Congresso como parte do Programa Nacional de Jornais Digitais. Cobre jornais publicados entre 1860-1922 para os seguintes estados: Arizona, Califórnia, Distrito de Columbia, Flórida, Havaí, Illinois, Kansas, Kentucky, Louisiana, Minnesota, Missouri, Montana, Nebraska, Nova York, Ohio, Oklahoma, Oregon, Pensilvânia, Carolina do Sul, Texas, Utah, Virgínia e Washington. Os jornais disponíveis incluem The San Francisco Call, The New York Sun, The Washington Times, The Colored American e The New York Evening Times. Atualmente são cerca de 7,2 milhões de páginas de 1.270 títulos.» Veja também: https://www.loc.gov/rr/news/oltitles.html
Russo e Leste Europeu
Imperial Russian Newspapers Archive (Arquivo de jornais russos imperiais): https://gpa.eastview.com/crl/irn
Interface em inglês.
Russian and East European Historical Newspapers (Jornais Históricos Russos e do Leste Europeu)
Interface em inglês.
Organizado pelas Bibliotecas da Duke University: https://guides.library.duke.edu/historicalnewspapers
Vários paises
Além desses arquivos de jornais digitais de conteúdo geral, você terá os especializados em apenas um país ou tema.
ICON - International Coalition of Newspaers (Coalizão Internacional de Jornais): https://icon.crl.edu/digitization.php
O ICON contém uma lista de diferentes nações e onde procurá-las. Ele também destaca «links para projetos passados, presentes e futuros de digitalização de jornais históricos. O foco está principalmente nos esforços de conversão digital, não em coleções de textos completos de fontes de notícias».
Lista de acervos online de jornais na Wikipedia:
Em português: https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_acervos_online_de_jornais
Em inglês: https://en.wikipedia.org/wiki/Wikipedia:List_of_online_newspaper_archives
Arquivos Internacionais
Esta lista inclui arquivos que coletam uma variedade de recursos sobre tópicos, questões e formatos cobrindo uma geografia mais ampla - internacional e às vezes em todo o mundo.
Internet Archive (Arquivo da Internet): https://archive.org
«O Internet Archive é uma biblioteca sem fins lucrativos com milhões de livros gratuitos, filmes, software, música, sites e muito mais. Nosso arquivo contém: 475 bilhões de páginas da web; 28 milhões livros e textos; 14 milhões áudio gravações (incluindo 220.000 concertos ao vivo); 6 milhões vídeos (incluindo 2 milhões Programas de notícias de televisão); 3.5 milhões de imagens; 580.000 programas de software, etc.
Incluído: Bibliotecas Europeias; Arquivos de televisão; Arquivos de revistas, etc.
Em inglês.
Archives Portal Europe (Portal de Arquivos da Europa): https://www.archivesportaleurope.net/
«O Archives Portal Europe fornece acesso a informações sobre material de arquivo de diferentes países europeus, bem como informações sobre instituições arquivísticas em todo o continente.»
Em inglês.
Arquivos digitais da UNESCO: https://digital.archives.unesco.org/en/
«Arquivos institucionais e coleções audiovisuais históricas da UNESCO contêm evidências de mais de 70 anos de ideias e ações pela paz e entendimento internacional que abranjem os amplos campos de competência da organização.»
Em inglês.
Wikileaks-Archive (Arquivos Wikileaks): https://archive-it.org/collections/2017
«Uma coleção de sites, cobertura de notícias e comentários sobre os materiais lançados pela Wikileaks. Esta coleção inclui documentos liberados dos diários da guerra afegã e dos registros da guerra no Iraque, bem como os telegramas diplomáticos dds Estados Unidos. Observe que existem milhares de artigos de notícias, entradas de blog, etc. que não são listados abaixo. Para acessá-los, a melhor forma é realizar uma busca pelo conteúdo de seu interesse.»
Em inglês.
Unified Court Records Database (UCR) (Banco de Dados Unificado de Registros Judiciais): https://ucr.irmct.org/
«O UCR fornece acesso online aos registros públicos do Tribunal Penal Internacional de Ruanda (ICTR), do Tribunal Penal Internacional da ex-Iugoslávia (ICTY) e do Mecanismo Residual Internacional para Tribunais Criminais (IRMCT ou»Mecanismo»). Os registros obtidos do UCR são apenas para informação pública.»
Em inglês.
Open Society Archives (Arquivos Open Society): https://www.osaarchivum.org/archives
«Um recurso essencial sobre a história política, social e história econômica pós-guerra no que era a metade comunista da Europa. Inclui a extensa coleção da Radio Free Europe/Radio Liberty (RFE/RL) Research Institute, documentando a extensa pesquisa do RFE/RL sobre atividades de monitoramento, pesquisa e análise desde o início dos anos 1950 até as mudanças de regime e além, até meados da década de 1990, sob a sob os auspícios do Open Media Research Institute.»
National Security Archive (Arquivo Sobre Segurança Nacional): https://nsarchive.gwu.edu/virtual-reading-room
«Fundada em 1985 por jornalistas e acadêmicos para verificar o aumento de sigilo do governo, o Arquivo de Segurança Nacional combina uma gama de funções: centro de jornalismo investigativo, instituto de assuntos internacionais, biblioteca e arquivo de documentos americanos desclassificados (»a maior coleção não-governamental do mundo» de acordo com o Los Angeles Times), liderando o uso da Lei de Liberdade de Informação dos EUA, é uma empresa de interesse público que defende e expande o acesso do público a informações governamentais, defensor global de governos abertos, e indexador e editor de antigos segredos.»
Guia de Arquivos e Coleções Documentais: https://atom.ippdh.mercosur.int/index.php/informationobject/browse
IMPORTANTE: este recurso não está mais ativo na data de publicação da tradução deste artigo em português (Julho de 2023). Entretanto, muitos das páginas do site e documentos do arquivo podem ser acessados via Wayback Machine do Arquivo da Internet. Por exemplo, através deste instantâneo de 2019: https://web.archive.org/web/20190128152130/https://atom.ippdh.mercosur.int/index.php/informationobject/browse
«Faz parte de um projeto de pesquisa implementado pelo Instituto de Políticas Públicas de Direitos Humanos (IPPDH) do MERCOSUL sobre arquivos e acervos documentais relacionados com as graves violações de direitos humanos cometidas pela repressão coordenada no Cone Sul, no passado recente. Em particular, o site contém o primeiro guia de arquivos e coleções documentais relacionados com o tema na Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai».
International Monetay Fund (IMF) archives (Arquivos do Fundo Monetário Internacional - FMI): https://www.imf.org/en/About/Archives
«Os Arquivos do Fundo constituem uma rica fonte de informação para a análise das principais atividades do FMI ao longo de sua história. Esses recursos primários oferecem uma visão única do trabalho do FMI, políticas, processos de tomada de decisão e relações com os países membros, cobrindo questões econômicas de interesse: cooperação monetária global, estabilidade financeira, crescimento econômico sustentável e outros.»
Em inglês.
Arquivos do Banco Central Europeu (BCE): https://www.ecb.europa.eu/ecb/access_to_documents/archives/html/index.pt.html
«A memória institucional do Banco Central Europeu é mantida nos Arquivos do BCE. Documentação de valor histórico em qualquer formato é selecionada, salvaguardada e preservada para atender pedidos de informações internas e externas e aumentar a transparência do BCE. Arquivos do BCE incluem material audiovisual e artefatos.»
NATO Archives (Arquivos da Organização do Tratado do Atlântico Norte - OTAN): https://archives.nato.int/
«NATO Archives Online facilita a consulta online dos documentos formais divulgados publicamente pelo Staff Internacional da OTAN (SI) e Estado-Maior Militar Internacional (IMS). Nos próximos anos, a OTAN Archives Online também incluirá documentos divulgados publicamente originários do Quartel-General Supremo das Potências Aliadas na Europa (SHAPE).»
Em inglês.
OECD Archives (Arquivos da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico - OCDE): https://www.oecd.org/general/oecdarchives.htm
«A coleção da Biblioteca e Arquivos da OCDE data de 1947. Inclui registros do Comitê para a Cooperação Econômica Européia (CEEC) e a Organização para a Cooperação Económica Europeia (OEEC), predecessores da atual OCDE. A coleção contém itens que documentam o trabalho da Organização, incluindo agendas e atas de Reuniões do conselho e do comitê, documentos de referência, informações técnicas e papéis de trabalho, publicações, informações para a imprensa e discursos dos secretários-gerais.»
Em inglês e francês
Arquivos e registros do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR): https://www.unhcr.org/
«Fundado em 1996, o arquivo inclui ainda material que antecede a criação do ACNUR em 1950, documentando mais de meio século de operações de campo em todo o mundo, bem como material de nossa sede.»
Em inglês, francês, espanho e árabe.
Council of Europe Archives (Documentos, registros e arquivos do Conselho da Europa): https://www.coe.int/en/web/documents-records-archives-information/home
«O Conselho da Europa é uma organização internacional fundada após a Segunda Guerra Mundial para defender os direitos humanos, a democracia e a estado de direito na Europa. Fundado em 1949, tem 47 estados membros.»
«Os Arquivos do Conselho da Europa (…) foram criados em 1949 logo depois que a Organização foi criada. Abertos ao público, eles constituem uma fonte de pesquisa única para o início da história da integração européia. Os arquivos são desclassificados sob as regras um ano, 10 anos e 30 anos, que são explicadas no site dos Arquivos. (…) Parte dos acervos do arquivo podem ser pesquisados online usando o banco de dados Webcat do Conselho da Europa. «
Em inglês.
Council of European Union archives (Arquivos do Conselho da União Europeia): https://www.consilium.europa.eu/en/documents-publications/archives/
«O Conselho da União Europeia e muitas vezes referido nos tratados e outros documentos oficiais simplesmente como o Conselho, e conhecido informalmente como o Conselho de Ministros.» «Os arquivos do Conselho arquivos coletam e processam os documentos produzidos ou recebidos pelo Conselho da União Europeia no exercício das suas funções. Arquivos relativos a documentos fechados há mais de 30 anos são acessíveis ao público.»
Em inglês
World Bank Group Archives (Arquivos do Banco Mundial): https://www.worldbank.org/en/about/archives
«Os Arquivos do Banco Mundial (…) fornecem acesso público a registros do Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD) e a Associação Internacional de Desenvolvimento (IDA). Esse site oferece uma variedade de recursos históricos online e produtos de informação, como auxílios de pesquisa ISAD(G), transcrições de entrevistas de história oral e exposições apresentando os arquivos coleção e história do Banco Mundial.»
Em inglês.
ArchiveGrid: https://researchworks.oclc.org/archivegrid/
ArchiveGrid é uma coleção de mais de cinco milhões de descrições de material de arquivo, (…) que contém coleções de arquivos mantidas por milhares de bibliotecas, museus, sociedades históricas e arquivos.
Em inglês.
Revistas / Livros Acadêmicos
JournalTOCs (Índices de Períodicos): https://www.journaltocs.ac.uk/
«JournalTOCs é a maior coleção gratuita de Ínidices de periódicos acadêmicos: 33.659 periódicos, incluindo 16.359 selecionados Periódicos de acesso aberto e 11.884 periódicos híbridos, de 3.769 editores. JournalTOCs é para pesquisadores, estudantes, bibliotecários e qualquer pessoa que esteja procurando os artigos acadêmicos mais recentes. JournalTOCs alerta você quando novas edições das revistas que você segue forem publicadas.»
Em inglês
Science Direct (Elsevier) (Ciência Direta): https://www.sciencedirect.com/
Pesquise artigos de periódicos revisados por pares e capítulos de livros (incluindo conteúdo de acesso aberto)
Em inglês.
Academic Journals (Períodicos Acadêmicos): https://academicjournals.org/
«Academic Journals é uma editora de acesso aberto para publicações revisadas por pares. A Academic Journals publica atualmente mais de 100 publicações de acesso aberto periódicos cobrindo arte e humanidades, engenharia, ciência médica, ciências sociais, ciências biológicas, ciências físicas e ciências agrícolas”.
Em inglês.
Open Research Europe (Pesquisa Aberta Europa): https://open-research-europe.ec.europa.eu/
«A Open Research Europe é uma plataforma de publicação de acesso aberto para a publicação de pesquisas decorrentes do programa financiamento do Horizon 2020 em todas as áreas temáticas. A plataforma facilita para os beneficiários Horizon 2020 cumprir os termos do financiamento relativos acesso aberto de seu e oferece aos pesquisadores um local de publicação para compartilhar seus resultados e insights rapidamente e facilitar pesquisas abertas e discussões construtivas.»
Em inglês.
PLOS ONE: https://plos.org/
«A PLOS é uma editora sem fins lucrativos de acesso aberto que capacita pesquisadores para acelerar o progresso na ciência e na medicina, liderando uma transformação na comunicação de pesquisa. A PLOS publica um conjunto de periódicos influentes de acesso aberto em todas as áreas da ciência e medicamento.»
Em inglês.
Unpaywall: https://unpaywall.org/
«Um banco de dados aberto de mais de 47.000.000 artigos acadêmicos gratuitos. Colhemos conteúdos de acesso aberto de mais de 50.000 editores e repositórios, os tornamos fáceis de encontrar, rastrear e usar.»
Em inglês
Arxiv: https://arxiv.org/
«arXiv é um serviço de distribuição gratuita e um arquivo de acesso aberto para 1.891.879 artigos acadêmicos nas áreas de física, matemática, ciência da computação, biologia quantitativa, finanças quantitativas, estatística, engenharia elétrica e ciência de sistemas, e economia».
Em inglês.
Europe PMC: https://europepmc.org/
«Europe PMC é uma plataforma de ciência aberta que permite o acesso a um coleção mundial de publicações de ciências e preprints de fontes confiáveis em todo o mundo.
Em inglês.»
OAPEN Biblioteca online e plataforma de publicação: https://oapen.org/
«A OAPEN trabalha com editores para construir uma coleçãode livros de acesso aberto com controle de qualidade. A OAPEN opera duas plataformas, a Biblioteca OAPEN e - em parceria com OpenEdition - o Diretório de Livros de Acesso Aberto (DOAB). A Biblioteca OAPEN está configurada para hospedar e disseminar livros de acesso aberto (AA).»… «A OAPEN promove e apoia a transição para acesso aberto para livros acadêmicos, fornecendo serviços de infra-estrutura para as partes interessadas na comunicação acadêmica.»
Em inglês.
Redalyc: https://www.redalyc.org/
A Rede de Revistas Científicas da América Latina e o Caribe, Espanha e Portugal ( La Red de Revistas Científicas de América Latina y el Caribe, España y Portugal, Redalyc) é uma rede de revistas científicas não comerciais de Acesso Aberto de propriedade da comunidade acadêmica.
Em espanho e inglês.
Sci-Hub (uma biblioteca «nas sombras»): https://sci-hub.st/
«O primeiro site pirata do mundo a fornecer informações em massa e acesso público a dezenas de milhões de trabalhos de pesquisa» que também são protegidos por leis de direitos autorais. O site acredita que «tais leis efetivamente retardam o desenvolvimento da ciência na sociedade humana.»
Em português, inglês, russo e japonês.
WolframAlpha: https://www.wolframalpha.com/
«Os usuários enviam consultas e solicitações de computação por meio de um campo de texto. WolframAlpha então calcula respostas e visualizações relevantes de uma base de conhecimento de dados organizados e estruturados que vêm de outros sites e livros.»
Em inglês, espanhol e japonês
BASE: https://www.base-search.net/
«BASE é um dos motores de busca mais volumosos do mundo especialmente para recursos acadêmicos da web. O BASE oferece mais de 240 milhões de documentos de mais de 8.000 provedores de conteúdo. Você pode acessar os textos completos de cerca de 60% dos documentos indexados gratuitamente (acesso aberto). A BASE é operada pela biblioteca da Universidade de Bielefeld.»
Em inglês, espanhol, alemão, francês, polonês, grego, ucraniano, e chinês simplificado.
Coleções de bibliotecas e outros recursos
Mais alguns exemplos marcantes do que poderá descobrir por aí:
Investigative Reporters and Editors Inc. (Repórteres e Editores Investigativos): https://www.ire.org/about-ire/
«Acesse recursos essenciais para qualquer jornalista. Como nossa extensa biblioteca de pesquisa contendo mais de 25.000 impressos investigativos, transmissões histórias, e mais de 5.000 materiais de conferências, workshops e treinamentos. Você terá todas as ferramentas que precisa para chegar ao fundo da sua história e ao topo do seu campo.»
Em inglês.
WorldCat: https://www.worldcat.org/pt/
«WorldCat é a maior rede mundial de conteúdo e serviços de biblioteca. As bibliotecas do WorldCat são dedicadas a fornecer acesso a seus recursos na Web, onde a maioria das pessoas inicia sua busca por informação. Você pode pesquisar livros populares, CDs de música e vídeos - todos os itens físicos que você está acostumado a obter em bibliotecas. Você também pode descobrir muitos novos tipos de conteúdo digital, como audiolivros para download. Você também pode encontrar citações de artigos com links para o texto completo; materiais de pesquisa confiáveis, como documentos e fotos de importância local ou histórica; e versões digitais de itens raros que não estão disponíveis ao público. Como as bibliotecas do WorldCat atendem a diversas comunidades em dezenas de países, os recursos estão disponíveis em vários idiomas.»
Em português, inglês, espanhol, alemão, francês, e diversos outros idiomas.
Biblioteca Digital Mundial: https://www.wdl.org/en/
«Pesquise 19.147 itens sobre 193 países entre 8000 aC e 2000: Lançada em 2009, a World Digital Library (WDL) foi um projeto de a Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos, com o apoio da UNESCO, e contribuições de bibliotecas, arquivos, museus, instituições e organizações internacionais em todo o mundo. A WDL procurou preservar e compartilhar alguns dos mais importantes objetos culturais, aumentando o acesso a tesouros culturais e documentos históricos significativos para permitir sua descoberta, pesquisa e uso.»
Em inglês.
Hathi Trust Digital Library (Biblioteca digital Hathi Trust): https://www.hathitrust.org/
«Hathi Trust é um repositório colaborativo em grande escala de conteúdo de bibliotecas de pesquisa, incluindo conteúdo digitalizado via Google Books e as iniciativas de digitalização do Internet Archive, como bem como conteúdo digitalizado localmente por bibliotecas.»
Culture Crime News (Notícias sobre crimes culturais): https://news.culturecrime.org/
Culture Crime News é «um crescente banco de dados de artigos sobre crimes ligados a antiguidades e arte na imprensa popular.»
Pirate Care Syllabus: https://syllabus.pirate.care/
«Reunido por por Valeria Graziano, Marcell Mars e Tomislav Medak (Centro de Culturas Pós-digitais, Universidade de Coventry), Pirate.Care é um projeto de pesquisa encomendado pela Drugo More, como parte do programa emblemático Dopolavoro para Rijeka 2020 – Capital Europeia da Cultura. O projeto é focado em respostas de baixo para cima para a atual “crise de cuidados” que experimentam com formas alternativas de auto-organização, ferramentas e tecnologias».
Em vez de uma conclusão, vamos adicionar mais!
Como qualquer repositório de recursos e inspiração, este guia e suas as listas de recursos precisarão crescer com o tempo. Você pode ajudar a expandi-lo compartilhando quaisquer recursos adicionais conosco em: eti_at_tacticaltech.org
Publicado em novembro de 2021
Traduzido para português em julho de 2023
Recursos
Artigos e guias
9 tips for effective collaborations between journalists and academic researchers (9 dicas para colaborações eficazes entre jornalistas e pesquisadores acadêmicos), por Clark Merrefield / The Journalist”s Resource, 24 Maio de 2021.
6 examples of newsroom-library collaborations (6 exemplos de colaborações entre redação e biblioteca), por Celeste Sepessy, IJNET, 3 de janeiro de 2020.
Journalism and Libraries: “Both Exist to Support Strong, Well-informed Communities” (Jornalismo e bibliotecas: “Ambos existem para apoiar comunidades fortes e bem informadas”), por Erin Carlson / Nieman Reports.
The Secrets of Archival Research (and Why They Shouldn’t Be a Secret at All) (Os segredos da pesquisa em arquivos -e por que eles não deveriam ser um segredo), por Kate Stewart, 15 de julho de 2019.
Ferramentas e Bancos de Dados
Library Map of the World (Mapa-Mundi de Bibliotecas), uma ferramenta que fornece dados em nível de país e uma comparação mundial de diferentes métricas de desempenho de bibliotecas por região.
Filmes
Películas sobre información y bibliotecas (Filmes sobre informação e bibliotecas). Da Infotecarios - o site está em espanhol, mas a maioria dos filmes está em inglês, alguns com legendas traduzidas.
Glossário
term-archival-investigation
Investigação/pesquisa de arquivo – é um tipo de pesquisa que envolve a busca e extração de evidências de registros de arquivo (fonte: Wikipedia.)
term-biblio-list
Lista bibliográfica – bibliografia é uma lista de trabalhos sobre um assunto, ou por autor, que foi usado ou consultado para escrever um trabalho de pesquisa, livro ou artigo.
term-foia
Lei de Liberdade de Informação (FOIA) – Uma lei de informação que exige a divulgação total ou parcial de documentos inéditos geralmente controlados por um governo.
term-foia-request
Pedido de liberdade de informação – O processo de solicitação de acesso a informações de instituições ou empresas públicas com base em procedimentos e formulários estabelecidos. Este processo e acesso são regidos por Legislação de Liberdade de Informação. Nem todos os países têm ou aplicam este tipo de legislação. Consulte as classificações em Right To Information (RTI) da AccessInfo para obter detalhes.
term-inventory
Inventário – em um contexto de biblioteca ou arquivo, significa registros identificado a um grupo de registros, ou coleção de publicações.
term-openaccess
Acesso aberto – significa um «conjunto de princípios e uma série de práticas através do qual os resultados da pesquisa são distribuídos online, sem custo ou outras barreiras de acesso» (fonte: Wikipedia).
term-reference-services
Serviços de referência – O termo «serviço de referência» é definido simplesmente como assistência pessoal fornecida aos usuários da biblioteca que procuram Informação. Indivíduos que possuam um grau de mestre na área de biblioteconomia e ciências da informação ou estudos da informação normalmente prestam o serviço.